domingo, 21 de junho de 2009

É preciso que sejamos proativos, não reativos...

A proatividade é uma das competências mais exigidas na sociedade do século XXI, quer na realidade das empresas, quer nas escolas. As pessoas que conseguem se colocar e permanecer no mercado de trabalho são aquelas que pensam e agem proativamente. Se aparece a necessidade de mudança de hábitos, de comportamentos e atitudes, não se intimidam, nem desistem de aprender as novas formas de atuar. Lançam- se ao desafio com sede de aprender a fazer diferente do que sempre fez.
As empresas e escolas desta era de pósmodernidade são, como refere Michael Fullan "Organizações aprendentes", um espaço onde constantemente se ensina e se aprende. Ou essas instituições caminham com seu tempo e se inserem nas mudanças originadas pela evolução das ciências e das tecnologias de informação, ou ficarão à margem desta nova organização de sociedade que despontou e está posta aí, com mudanças vertiginosas em curto espaço de tempo e é nela que temos de viver, conviver e atuar.
É necessário internalizar as novas aprendizagens e buscar colocá-las em prática, com velocidade ímpar. Não há tempo para se ficar com incertezas se devemos nos lançar ao desafio de aprender ou não. Como diz Perrenoud "É preciso agir na urgência e decidir na incerteza".
Proatividade é pensar adiante, ter visão holística sobre as situações que se nos apresentam. Quem tem visão focada sai perdendo, sai atrás. É preciso amplitude de visão e imediatismo na ação.
Há sempre aqueles que, por se acovardarem diante da necessidade de mudar, optam pelo caminho mais simples: o da reação. Já que sentem medo, que não têm a humildade de se reconhecerem como seres inacabados, como refere Paulo Freire, preferem encontrar argumentos, os mais variados possíveis, para derrubar as ideias daqueles que estão buscando, incessantemente, a adesão à mudança.
Desqualificar, mostrar somente o lado negativo, amedrontar e desanimar... esses são os propósitos dos que têm medo de mudar o caminho, já tão conhecido, a que estavam acomodados; preferem reagir, vigorosamente, para que tudo permaneça e continue como está, por tempo indeterminado. O livro " Quem mexeu no meu queijo" espelha essa realidade.
Diante da necessidade de mudar, quando nos percebermos colocando impecilhos diante dos desafios propostas, é bom que nos indaguemos se não estamos formando fileira com a ala dos reativos.
Sejamos proativos e viveremos a experiência de ver que as portas se abrem e as oportunidades se apresentam para quem vai à luta, sem reservas.Aí, então, quando conseguir superar e vencer, você olhará para trás e dirá, para si mesmo, com orgulho: eu consegui! Hoje me sinto mais experiente, mais sábio, mais seguro no caminho que devo trilhar! Sinto-me incluído, participante da sociedade. Isso é cidadania!
Como disse Albert Einstein "A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original".

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